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Não farei segredo que o http://jefhcardoso.blogspot.com é na verdade meu filho mais querido (e isso se aplica apenas aos blogs, que fique claro, esclarecido).
Mas hoje venho para atualizar essa casa a qual tenho muito carinho e que sempre anda meio atrasada. Também, pudera; com meu tornozelo machucado não jogo bola para contar das minhas façanhas e proezas; e com os profissionais de férias resta somente um ou outro lunático a acompanhar Copa da África, Copinha e amistoso do Corinthians às 16hs na Globo, ao vivo, contra o glorioso Huracám-ARG, que não me recordo dos feitos.
Como é que é? O que foi que eu disse?
Isso é demais! Extrapolaram todos os limites da razão.
Não é de hoje que a Globo vem moldando a torcida de futebol brasileira para concentrar tudo no Corinthians aqui no estado de São Paulo transmitindo jogos do Corinthians sistematicamente.
Quando o Palmeiras disputou a segunda divisão em 2003, assisti a todos os jogos pela Record, e a globo não transmitiu nenhum jogo do meu Palestra. Era como se o Alviverde de Parque Antártica tivesse contraído uma terrível doença "visuocontagiosa" e tivesse que vagar em um vale isolado com os que sofriam com problema semelhante. O que vemos hoje é que não importa que outro time esteja disputando um título continental é o Corinthians fazendo um jogo apenas para cumprir tabela que é transmitido ao vivo. Com isso, essa emissora que tanto adoro, desconsidera que angariar a antipatia dos torcedores de todos os outros clubes que existem - sim, existem outros clubes no país - não é a melhor estratégia para alguém que vê dia a dia seus índices de audiência cair para os concorrentes que noutra feita eram nanicos e inofensivos.
Porém, estou nessa com a Globo.
Sempre fui palmeirense. Chorei em 1989 quando o Palestra foi o primeiro time da capital a entregar a rapadura para um modesto caipira (Internacional de Limeira), sofri por anos com as humilhantes derrotas para times medíocres como o Asa de Arapiraca, São Paulo e outros. Em 1999 delirei de alegria com a conquista de nossa honrada Libertadores e franguei junto com o Marcão na final do mundial interclubes contra o Manchester (Palmeiras 0X1Manchester). Meus amigos, sofri nessa vida coisas que só quem é palmeirense pode ter oportunidade de sofrer. O fato mais recente que amargamos neste calvário, que certamente é penitente e nos levará ao céu, foi o Brasileirão do é campeão!!! na Vila Belmiro ainda faltando doze rodadas para o fim da competição. Que humilhação! Não tivemos nem o direito de ser arrogantes sem ser depois espezinhados.
Mas agora isso tudo faz parte de um passado onde chafurdei no paraíso, pois ser palmeirense é isso. Agora estou com a Globo. Quando conheci o Corinthians ele era apenas um time modesto com uma imensa torcida de maloqueiros. Ele nunca havia vencido nada além de campeonatos regionais. O tempo passou e junto com os maloqueiros antigos vieram os maloqueiros fashion, os da elite que assistem aos jogos de suas confortáveis salas, calçando pantufas de pelúcia e envoltos em seus roupões de seda da malásia, pela Globo.
Este ano, após 35 anos de matrimônio com o Palmeiras, eu romperei.
Chame-me do que quiser. Chame-me infiel, vira casaca, vira folha... de meu coração sei eu. Decidi e não voltarei atrás, com o Palestra não fico mais! No ano do centenário largo o Palmeiras para me tornar corintiano. A sedução da Globo foi mais forte que eu.
Desculpem, antigos amigos.
Mas hoje venho para atualizar essa casa a qual tenho muito carinho e que sempre anda meio atrasada. Também, pudera; com meu tornozelo machucado não jogo bola para contar das minhas façanhas e proezas; e com os profissionais de férias resta somente um ou outro lunático a acompanhar Copa da África, Copinha e amistoso do Corinthians às 16hs na Globo, ao vivo, contra o glorioso Huracám-ARG, que não me recordo dos feitos.
Como é que é? O que foi que eu disse?
Isso é demais! Extrapolaram todos os limites da razão.
Não é de hoje que a Globo vem moldando a torcida de futebol brasileira para concentrar tudo no Corinthians aqui no estado de São Paulo transmitindo jogos do Corinthians sistematicamente.
Quando o Palmeiras disputou a segunda divisão em 2003, assisti a todos os jogos pela Record, e a globo não transmitiu nenhum jogo do meu Palestra. Era como se o Alviverde de Parque Antártica tivesse contraído uma terrível doença "visuocontagiosa" e tivesse que vagar em um vale isolado com os que sofriam com problema semelhante. O que vemos hoje é que não importa que outro time esteja disputando um título continental é o Corinthians fazendo um jogo apenas para cumprir tabela que é transmitido ao vivo. Com isso, essa emissora que tanto adoro, desconsidera que angariar a antipatia dos torcedores de todos os outros clubes que existem - sim, existem outros clubes no país - não é a melhor estratégia para alguém que vê dia a dia seus índices de audiência cair para os concorrentes que noutra feita eram nanicos e inofensivos.
Porém, estou nessa com a Globo.
Sempre fui palmeirense. Chorei em 1989 quando o Palestra foi o primeiro time da capital a entregar a rapadura para um modesto caipira (Internacional de Limeira), sofri por anos com as humilhantes derrotas para times medíocres como o Asa de Arapiraca, São Paulo e outros. Em 1999 delirei de alegria com a conquista de nossa honrada Libertadores e franguei junto com o Marcão na final do mundial interclubes contra o Manchester (Palmeiras 0X1Manchester). Meus amigos, sofri nessa vida coisas que só quem é palmeirense pode ter oportunidade de sofrer. O fato mais recente que amargamos neste calvário, que certamente é penitente e nos levará ao céu, foi o Brasileirão do é campeão!!! na Vila Belmiro ainda faltando doze rodadas para o fim da competição. Que humilhação! Não tivemos nem o direito de ser arrogantes sem ser depois espezinhados.
Mas agora isso tudo faz parte de um passado onde chafurdei no paraíso, pois ser palmeirense é isso. Agora estou com a Globo. Quando conheci o Corinthians ele era apenas um time modesto com uma imensa torcida de maloqueiros. Ele nunca havia vencido nada além de campeonatos regionais. O tempo passou e junto com os maloqueiros antigos vieram os maloqueiros fashion, os da elite que assistem aos jogos de suas confortáveis salas, calçando pantufas de pelúcia e envoltos em seus roupões de seda da malásia, pela Globo.
Este ano, após 35 anos de matrimônio com o Palmeiras, eu romperei.
Chame-me do que quiser. Chame-me infiel, vira casaca, vira folha... de meu coração sei eu. Decidi e não voltarei atrás, com o Palestra não fico mais! No ano do centenário largo o Palmeiras para me tornar corintiano. A sedução da Globo foi mais forte que eu.
Desculpem, antigos amigos.
(Foto do globoesporte.com; não é uma simpatia esse Marcelinho?)
boa noite!
ResponderExcluirExtensão
Eu busquei encontrar na extensão um caminho
Um caminho qualquer para qualquer lugar.
Eu segui ao sabor de todos os ventos
Mas somente a extensão.
Chorei. Prostrado na terra eu olhei para o céu
E pedi ao Senhor o caminho da fé.
Noites e noites foram-se em silêncio
E somente a extensão.Quis morrer.
Talvez a terra fosse o único caminho
E à terra me abracei esperando o meu fim
Porém tudo era terra e eu não quis mais a terra
Que era a grande extensão.Quis viver.
E em mim mesmo eu busquei o caminho
Na ansiedade de uma última esperança
Eu olhei - e volvi à extensão desesperado
Era tudo extensão.
(Vinícius de Moraes)
Você é apenas mais um que cedeu à irresistível "pré-festa" corinthiana, feita desde a virada do ano 2010, com alto risco de se tornar o mico de 2010. Aqui falou um corinthiano que viu os fiascos de 2003 e 2006 quase se transformarem em tragédia além-bola.
ResponderExcluirOlhe, eu não sei. Minha cabeça está confusa. Foi tanto tempo associando futebol a alviverde que em preto e branco fica meio esquisito. Ainda não aconteceu de eu sentar-me para assistir uma partida sob o efeito do adultério futebolístico. Saberei como é apenas quando acontecer, mas oportunidades não irão faltar. Certo que a Globo só passará Corinthians este ano. Já faz isso todos ano, agora que é centenário então...
ResponderExcluirPor isso estou feliz.
Abraço, Rafa!