domingo, 8 de novembro de 2009

Falando de Futebor! ( Fluminense 1X0 Palemeiras; pela rodada de numero 34 do brasileirão 2009)


O jogo já seria difícil para um palmeirense assistir devido às circunstâncias em que se dera. Um Fluminense reagindo tardiamente no campeonato (um enfermo terminal lutando com unhas e dentes pela vida na primeira divisão). O Palmeiras um caso curioso de um time que poderia ter definido o campeonato ao seu favor ainda restando 10 rodadas para o termino da competição e se viu fracassar sucessivamente por um desinteresse, uma apatia nítida em diversas partidas.
A partida começa equilibrada. O Fluminense assume a iniciativa das jogadas, o Palmeiras, por incrível que pareça, não possui jogadores condutores de bola; o que se vê são chutões do limitado Bruno da defesa ao acaso do ataque; e pior, o ataque bem que pode ser chamado de ataque de nervos, uma vez que o tal Wagner Encoste definitivamente está jogando escorado no zagueiro, como se essa fosse a única maneira de enfrentar um marcador (resultado: de 10 bolas que o sujeito recebe, ele não ganha uma única).
O Fluminense, que também não prima por qualidade, insiste nas bolas paradas e no vigor de seus laterais (que ganham todas corridas que apostam com os “cansados” jogadores palmeirenses).
Até que Simon, aos 30 min., decide desequilibrar em favor do Fluminense ao anular um gol legítimo de Obina; que numa interpretação menos sensata teria sofrido falta dentro da área, portanto pênalti, antes de mandar a bola de cabeça para o gol.
Meu menino de 9 anos ao ver-me lamentar o erro de arbitragem e os comentaristas serem taxativos ao comentar o erro escandaloso me perguntou: “Pai, por que o juiz anulou o gol se foi legítimo?”
E por minha resposta eu merecia o prêmio Nobel da Paz, ou mesmo uma medalha por ética: “Não sei meu filho; deve ter visto algo que ninguém mais viu.” Mereço ou não mereço um prêmio?
Inicia o segundo tempo, e antes mesmo que os palmeirenses se conformassem com a lambança que fez o Simon, eis que nostra defesa deixa, justamente o jogador que vem fazendo a diferença nos últimos jogos para o tricolor das laranjeiras, livre para fazer um gol de cabeça sem sequer precisar saltar para o arremate de cabeça.
Aguardo a jogada ser mostrada na reprise de lance, a qual chamam de replay; como se não houvesse termos na língua portuguesa o suficiente para dar nome às palavras. Desligo a TV e venho escrever este texto para extravasar minha indignação com o árbitro que estragou a partida influenciando diretamente no resultado e no andamento do jogo.
Não que o Palmeiras sairia vitorioso com o gol legítimo assinalado ao seu favor. Poderia até ocorrer de ser goleado por um montão a 1, porém seria um resultado decorrente das ações e reações “dos jogadores” durante a partida, e não deste senhor que não sei por qual razão, prejudicou o Palmeiras todas as vezes que poderia ter dado cartão ao jogadores do Fluminense, que matavam as jogadas na nascente, no meio de campo, com faltas; o que não se observou quando o Wagner Encoste, fez falta no Diguinho Estabanado, por exemplo.
Meus amigos, esses caras são muito ruins de bola!
Fico pensando: “será que esse Fred (que deu de bico ao tentar uma trivela), esse Armero (que corre como um louco sem domínio nenhum sobre a bola) e tantos outros, têm noção do quanto são ruins de bola?”

Numa crise de ansiedade entro e sintonizo a TV no jogo, para ver os tais 4 minutos de acréscimo. E o que vejo? Diego Souza sofrer mais uma falta quando conduzia a bola em direção ao gol, e o jogador do Flu sequer recebeu cartão, na seqüência um morto de vontade do Palmeiras, desperdiça uma bola que um adversário não desperdiçaria; fosse este adversário um lanterna, um retardatário ou um dos inúmeros aspirantes a campeão. E com este último lance eis a tônica do espetáculo!
Parabéns Simon! Se tudo der certo, seu gol mal anulado segura o Flu na primeira e tira de vez a vontade do time verde amarelado de chegar ao título.
(foto: globoesporte.com)

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