domingo, 16 de novembro de 2014

O DESABAFO DO CAPITÃO

 


“Parece que você perde um espaço, que te tiraram alguma coisa. Estou triste. É notável. Parece que te tiraram uma coisa que te pertencia. Na primeira vez que eu tive a chance de ter a braçadeira, quando o Robinho me passou e falou que era para mim ou para o Daniel Alves, eu não fiz a mínima questão de pegar, porque o Daniel tinha mais tempo de Seleção do que eu. Alguns meses depois, o Mano perguntou se eu gostaria de ser o capitão e, de primeira, eu disse que sim. Quando você perde é doloroso. Estou procurando ficar o mais tranquilo possível, pensando um pouco para falar. O mais importante é estar bem comigo” (Thiago Silva)

Ele é novo, ele aprenderá. Ninguém é dono de nada por onde passa. O importante é o aprendizado. Algumas instituições preservam o profissional, solucionam o problema e seguem com um trabalho mais forte, aperfeiçoado e renovado. Outras não possuem a capacidade de resolver o problema, o que parece ser o caso da tradicionalíssima CBF, que prefere eleger um profissional à culpa, o que é mais prático e desvia o foco das incapacidades maiores e mais arraigadas; colocam-no como pivô de uma situação da qual ele foi apenas mais uma vítima. Mas o Thiago Silva é novo, tem um currículo vitorioso e certamente terá a oportunidade de provar que foi o menos culpado de todos pelo fracasso do escrete de Felipão. Em um time no qual ninguém assumia nada, não seria o capitão da linha de frente que levaria aqueles ao sucesso. Medíocre foi aquela Seleção, medíocre é a CBF.

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