quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Fim da era Juvenal Boca do Inferno.



Certamesense; venho por meio desta, conclamar a todos para um referendo quanto ao assunto levantado pelo atual presidente da nossa agremiação, Juvenal Boca do Inferno.
Todos bem sabem que como órgão vigoroso de imprensa, eu cumpri meu papel de buscar a verdade e informar a todos dos fatos ocorridos.
São muitas as queixas e a insatisfação é enorme quanto a esta gestão que encerra seu período no próximo dia 26 de Dezembro de 2009. Período este que ficará conhecido como “período das sombras”.
Ao sucessor restarão as batatas (uma conta de mensalidade de horário na quadra do Marajoara, umas bolas velhas e ovais e uma lista de emails, e mais um pequeno espaço neste honrado blog); isso é tudo.
Note que o cargo não oferece grandes atrativos ao cavalheiro que assumi-lo; o que reforça ser verdadeiro que apenas um coração certamesense apaixonado por este clube, se apresentará para tirara-lo da lama em que está afundado até o pescoço atualmente.
Já se fala em uma grande reformulação no grupo, porém, uma vez em posse da lista de emails, o próximo mandatário, respeitando o estatuto do clube, se verá obrigado a manter os atuais associados, bem como preservar o quadro de conselheiros.
Nos bastidores cogita-se a possibilidade de convidar o Sr Eurico Miranda à candidatar-se, a fim de moralizar a agremiação.

Obs. Este blog estará aguardando as candidaturas até o dia 01 de 2010.

(foto: globoesporte.com)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Crônica Do "Futebol Nosso De Cada Dia"


O futebol é mesmo algo incrível. Meu pai nunca gostou muito deste esporte. Sempre se professou palmeirense, mas nunca o vi praticar esta profissão; vez ou outra comentava um resultado, o destes jogos que são anunciados com grande antecedência devido a sua importância decisiva; noutras vezes era a copa do mundo que ganhava atenção em minha casa. Lembro-me da copa de 82 nitidamente. Não houve quem não chorasse em minha casa ao ver a Itália de Paulo Rossi derrotar a maravilhosa seleção do maestro Telê Santana (que Deus o tenha em bom lugar) e Zico (o maior craque que vi jogar; um infortunado da bola por não ter conseguido vencer uma copa, ou duas como seu contemporâneo Maradona). Mas torcer, sofrer, sorrir e chorar a cada quatro anos por futebol era muito pouco para se dizer um apaixonado pelo esporte.
Assim, cresci dentro de casa, por vezes ia para casa de minha avó, e assim não tive contato “verdadeiro” com o mundo do futebol até os nove anos de idade. Foi quando nos mudamos para uma rua que tinha garotos feito ratos. Era impressionante! No período da tarde, quando os garotos haviam retornado do colégio, a rua fica infestada de moleques correndo atrás da bola, gritando palavrões e comemorando dribles e gols. Tinha até goleiro com luvas!
Logo que cheguei ao local, alguns garotos me convidaram para jogar, porém, eu nunca havia chutado uma bola que não fosse de plástico, e as bolas de “cubertão”, como diziam ao referirem-se as bolas de couro costuradas, eram pesadas demais para minhas pernas débeis e meu pé duro e plano; além do mais, minha mãe não aprovava que eu ficasse na rua com aqueles “moleques rueiros”, como ela sempre dizia.
Com isso eu me sentia meio que de vidro, porcelana, ou qualquer coisa frágil e quebrável; aquilo era horrível. Eu sempre soube que não era frágil, mas havia uma política em casa a qual obrigava o menino a desempenhar tarefas domésticas – uma ligeira exploração do trabalho infantil embasada no que dizia que era importante o menino saber fazer de tudo nesta vida (até hoje não vi utilidade para estes aprendizados; limpar um chão, arrumar uma cama e lavar uma louça são coisas a que se pode aprender em qualquer tarde ou manhã destas da vida, em qualquer idade; mas vá lá, já passou e não me matou).
Para piorar as coisas, a família que morava na casa defronte para a nossa era uma família tradicional em colocar os moleques nos afazeres domésticos; já havia quatro gerações que a mãe os colocava nas tarefas do lar sob uma disciplina digna de uma ditadura (os moleques até enceravam o chão e a casa era um brinco de tão limpa e organizada). Toda vez que eu argumentava que aquilo não era serviço para meninos, imediatamente minha mãe disparava o exemplo dos vizinhos. Acho que todas as mães usavam aquele argumento como forma de impor os serviços domésticos aos moleques, afinal, vez ou outra aparecia um com a vassoura em punho (no entanto os outros acabavam dando um jeito de escapar para a rua; talvez tivessem um apoio mais forte em casa, algo como um pai fanático por futebol).
Mas eu ia ali, levando a vidinha; com uma vassoura em punho a varrer o chão e com um olhar longo para a liberdade dos moleques que corriam em tropel atrás da bola.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Futebol Paixão (Última Rodada).





Que o futebol é uma paixão isso é incontestável. A imprensa indigna-se com a violência cometida pelo torcedor; na grande maioria das vezes este torcedor violento é membro de uma torcida organizada. A opinião pública, incitada pela imprensa, também se indigna. E todo mundo sabe que estes crimes não são punidos com o rigor que deveriam ser. São crimes passionais?

O clube de futebol é o epicentro desta trama. Próximo dele está aquele torcedor que se sente meio proprietário do clube, o cara da quadrilha, digo, torcida organizada, e longe está à grandiosidade do clube: o torcedor comum, o cara do comentário no trabalho, do jogo sentado no sofá, do grito e das lágrimas solitárias, o Fulano de Tal-ense, ino, ano, ista...
Não obstante, no pacote de ilusões, afigura-se o mito, atléta; e o mesmo atleta que tira aplausos, causa euforia, coloca de pé determinada torcida neste ano, na temporada seguinte tirará lágrimas, calará o grito, destruirá os sonhos da mesma torcida que o ovaciona hoje.
É tudo um imenso abismo de ilusão. Aí de nós torcedores!

O cidadão responsável por o futebol ser algo mítico, portanto, baseado em ilusão, e firmado na propaganda mais poderosa, a de boca em ouvido/boca em ouvido..., e não de boca em boca como dizem (riso implicante), é este o grande divulgador da causa. Sem nós, torcedores comuns, os clubes se resumiriam aos seus freqüentadores associados, aos torcedores das organizadas e funcionários. Talvez até lotassem estádios. Talvez, mas não seriam nada sem os milhares de torcedores comuns empenhados na intensa campanha pela propagação da marca de determinada agremiação.



Tudo faz parte do que chamarei Futebol Mundo. E hoje o Futebol Mundo está apreensivo por estas bandas do Florão da América. Temos uma tarde para decidir oito meses de campeonato.

Ao Flamengo, basta vencer o Grêmio dentro do Maracanã aos embalos de sua colossal torcida para sagrar-se campeão. E quer saber minha opinião? O Grêmio complicará o Flamengo. Por uma razão simples, o Grêmio é brioso e acima de suas rivalidades carrega a bandeira do estado. Esse é o espírito do tricolor do Olímpico.

Já o Internacional precisa vencer o time do ABC, o Santo André, possui bons jogadores e provavelmente, além de sua própria necessidade de vencer para não ser rebaixado, pode estar ainda mais embalado pela promessa de um Natal melhor em um final de temporada ruim. A tal da mala branca, que é feito cabeça de bacalhau; todos sabem que existe e ninguém vê.

Ao Palmeiras, resta torcer para que eu esteja certo em minhas previsões e ainda vencer uma dramática batalha contra seu companheiro de viajem às profundezas da segunda divisão, Botafogo, que luta para não ser novamente tragado pelo olho do furacão descenso.

Já o São Paulo, o grande São Paulo, é o mais sonhador de todos, e curiosamente o time, que na figura de seus atletas, mais pregou o crer até morrer.
Os caras devem ter lido meu texto onde citei a frase de Benjamim Disraeli (“O inesperado sempre acontece”) e refletido nele durante a semana inteira.











... Final de Primeiro Tempo: É um sofrimento. É como um corte lento e profundo no coração palmeirense.
O Grêmio, mesmo desfalcado, vai complicando o Flamengo conforme eu havia previsto. Porém o Internacional vai vencendo por 2x0 o Santo André, que a julgar pelo placar de primeiro tempo, vai aceitando passivo o descenso.
Já o São Paulo vai vencendo o Sport por 1x0, em um jogo que já teve uma expulsão para cada lado.
E o mio Palestra está disputando uma duríssima partida onde começou melhor, porém o Botafogo equilibrou e terminou dominando e por muito pouco não conquistou o primeiro gol; ele está sendo mais perigoso.

É, terminou: Corte exposto. Coração palestrino sangra muito, sangra tudo.
Nem o título, que esteve praticamente ganho, e foi para o Flamengo que venceu o valente Grêmio por 2x1 de virada.
O Internacional chegou a sonhar, destruiu o Santo André, venceu por 4x1, porém o título não conquistou, mas vai à Libertadores, tem motivo para comemoração.
O São Paulo cumpriu seu dever, venceu por goleada o Sport no Morumbi, 4x0, também vai à Libertadores.
E por fim, o Cruzeiro; venceu o Santos na vila, 2x1, e é o quarto time a classificar-se.
Ao mio Palestra, apenas a dor.

domingo, 29 de novembro de 2009

O Inesperado Sempre Acontece




A pessoa a quem atribuem a frase que intitula esta postagem, não conheceu o desenrolar do atual complicado campeonato nacional de futebol (Brasileirão 2009).
O pensador/escritor e político britânico/primeiro ministro, Benjamin Disraeli ( 1804 – 1886 ), fez esta citação com grande autoridade, porém, certamente, não pensasse em futebol naquela feita.
Mas vejo em suas palavras o complemento ideal para pergunta que fiz, em recente postagem aqui mesmo, "torcer sempre, é insensatez?".
Hoje é domingo, eu como bom torcedor comum, distante dos estádios, sem televisão por assinatura, sem disposição para abandonar meu lar e ir a um dos inúmeros botecos que exibem jogos específicos, de acordo com o credo do dono do estabelecimento, ficarei acompanhando o jogo via rádio. Certo que será extremamente emocionante; uma vez que os habilidosos locutores conferem ares de perigo eminente de gol até mesmo nas cobranças de tiro de meta.

Um imenso numero de torcedores, algo jamais visto desde a criação deste certame, acompanhará a rodada de logo mais. Inconscientemente, dando sentido a frase de Disraeli. Fazendo assim da esperança no imponderável, a tábua de salvação de seu time do coração.

O Cruzeiro precisa vencer suas duas últimas partidas, além de torcer para que todos concorrentes ao título percam hoje, e no próximo domingo, com exceção de Palmeiras X Atlético MG, que precisariam empatar; assim sendo, o Cruzeiro poderia sagrar-se campeão nos critérios de desempate, uma vez que somaria 18 vitórias contra 17 do São Paulo.
Situação parecida vive o Atlético MG, porém tem um jogo em que depende de si para eliminar um concorrente, que é o de logo mais contra o Palmeiras.
Já o Palmeiras precisa vencer e secar três.
O Inter tem que vencer e secar dois.
O Flamengo depende de seu sucesso e do fracasso do São Paulo.
E apenas o São Paulo depende de si para sagrar-se campeão brasileiro de 2009.

É assim que chegaremos a penúltima rodada dessa corrida maluca; nem mencionei a Libertadores. Ela será na verdade um prêmio de consolação, um grande prêmio, diga-se; mas com tantos times tendo chance ainda que mínima de ganhar o título, para quê economizar na torcida insana? O que escreverei após essa rodada? Criptonita é prejudicial a saúde? O inesperado não é algo que sempre acontece?

Intervalo da rodada – eis me aqui: O São Paulo vai perdendo por 2x1 para o Goiás no Serra Dourada; o Flamengo vai vencendo o Corinthians por 1x0 em Campinas; o Internacional vai sendo derrotado em Recife pelo combalido Sport; o Palmeiras vai vencendo o Atlético MG por 3x1, com o gol mais incrível do campeonato marcado por Diego Souza; e o Cruzeiro vai vencendo o Coritiba no Mineirão.

Está tudo virado. Resta saber se continuará, se continuar teremos Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Internacional; nesta ordem de classificação.
.
Ufa, que terminou! É o final da rodada; e o São Paulo foi derrotado por 4x2 pelo Goiás; o Flamengo venceu o fraco Corinthians do Ronaldo Machucado; o Internacional virou contra o Leão Morto na Ilha do Retiro; e mio Palestra ressuscitou e venceu o Galo Mineiro por 3x1. Ficamos assim: Flamengo (64), Internacional, Palmeiras e São Paulo (62).
E fim de papo, pois o titulo do post deu a tônica do espetáculo. Até a próxima e última rodada!

(na foto, Benjamim Disraeli, colada da Wikipédia)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O ser humano não é humano?

A crueldade humana não vê limites para suas ações. Meus amigos, colegas de trabalho, familiares e todos que se relacionam comigo no dia a dia, sabem que sou um palmeirense suscetível aos altos e baixos daquela agremiação.
Conheço e respeito torcedores de vários clubes; pessoas apaixonadas por futebol assim como eu, mas existe um tipo de torcedor que eu abomino; que é o Juninho são-paulino. O sujeito não perde oportunidade para tornar as coisas ainda mais difíceis em uma má fase que o Palmeiras atravesse; se você está à beira de um fosso o cara lhe empurra para que caia definitivamente.
Como se não bastasse os fracassos consecutivos do alviverde, ainda me vêm as chacotas prontas para tornar ainda maior o meu sofrer.
Este ano tem acontecido tudo de absurdo, imponderável, ridículo com o Palestra de mio “cuore” (coração em italiano para os que não sabem). Além de cair vertiginosamente de produção nas últimas rodadas e ver o título praticamente ganho esvair-se, ainda temos que conviver com situações hilárias onde um octogenário promete surrar um senhor de ótima condição física, de pouco mais de quarenta anos, caso o encontre na rua. “Imaginem o Beluzo a dar bengaladas no Simom”.
Pior; o homem idoso fora destituído temporariamente de seu posto como punição por suas bravatas a imprensa; cumulo do ridículo! Como se algo que ele dissesse fosse passível de ser levado a termo.
Como se fosse pouco as conseqüências do episódio da mão grande tricolor no Maraca, veio o rebaixado esporte meter dois em dezesseis minutos, dentro do Palestra, e só não saiu com a vitoria devido ao apito “Ã?” do seu juiz.
E por fim a fatídica noite no Olímpico, onde os “amigos” Obina e Maurício tentaram se arrebentar na pancada.
Tudo isso pareceu pouco ao Juninho São Paulino, que não explica o motivo pelo qual Hugo e André Dias, protagonistas de uma briga entre companheiros de equipe na semana anterior ao episódio palmeirense, não serem punidos conforme o rigor com que puniram os palestrinos.
Segundo o Magrão: teria sido devido à delicadeza natural do embate tricolor em comparação a truculência palestrina.

Ao chegar humildemente em meu trabalho, combalido pelo trágico destino de meu time, me deparei com a foto que agora faço saber:























Você, leitor amigo, que ja me rendeu mais de 3 mil visualizações, pense: como teria reagido o Obina em meu lugar?

O ser humano não é humano? Perdemos o direito de errar? Onde está a solidariedade? Que fim levou o Robin? Quem será o campeão dessa corrida maluca? O Juninho é meu amigo?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

TORCER SEMPRE, É INSENSATEZ?




Vamos aos fatos, porém sem delongas. É internet; o tempo de todos é escasso e é a nova falta de educação vigente: “tomar tempo alheio com textos longos”.

O início: Toda esperança palmeirense no clássico, ao Grêmio restara pardas pretensões (Copa Sul Americana). O jogo é equilibrado. O GRE tem a iniciativa ofensiva, o Palmeiras comporta-se bem na defesa e mostra alguma aptidão no contra-ataque.
45 passados; Souza, sempre ele, faz finta e cruza, Maxi Lopes tenta o domínio diante da zaga, rola a bola fraco, Marcos se estica e desvia, Rafael Marques fica com a sobra e marca.

O meio: Final do primeiro tempo. Maurício vai até Obina bater boca, se ostilizam, não satisfeito Maurício tenta um tapa; Obina desfere um soco que atinge a face do companheiro de equipe.
Intervalo com suspense. O locutor informa que o juiz viu a confusão entre os palmeirenses e que tomará medidas ao retornar para o segundo tempo. O torcedor pensa: Tem cabimento umas coisas dessas? Lá vem bomba...

Obina e Maurício são expulsos e o Palestra entra na segunda etapa com 9; Os 9 se comportam com grande dignidade, naturalmente perderam o jogo, resgataram a honra.

O Grêmio até parece se compadecer do drama do adversário; ataca pouco, deixa o PAL reter e rodar a bola.
Até que aos 26, metade da segunda etapa, Armero e Marcão falham (que tudo fique a parte, mas francamente; que novidade!), Maxi Lopes marca aproveitando-se da lambança dos defensores.

O pior de tudo é saber que o torcedor palmeirense, mesmo com dois jogadores a menos, ainda acreditava no empate e até numa heróica virada.
Sei que os torcedores dos outros clubes neste momento ridicularizam tamanha crença, dizem ser algo absurdo de se confessar, mas me digam: qual de vocês não teve algumas vezes destes desatinos de futebol?

O fim: Grêmio 2X0 Palmeiras, logo ninguém se lembrará, e eu ainda tinha tanto para falar...
(foto do msn.com)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

SEÇÃO: Que Fim Levou O Robin?


Nome: Angelo Ricardo Ribeiro
Data de nascimento: 23.01.77
Naturalidade: Rio de Janeiro R.J
Posição: Atacante
Qualidade: Drible e progressão com a bola
Altura: 1.98
Peso: 83 Kg
Onde Jogou: Juvenil do Olaria Atlético Clube
Títulos: Taça Guanabara IV
Convocações: Nos dois jogos do GCV, porém não compareceu
Características: Passadas largas e pontaria nos chutes (goleador)

domingo, 8 de novembro de 2009

Falando de Futebor! ( Fluminense 1X0 Palemeiras; pela rodada de numero 34 do brasileirão 2009)


O jogo já seria difícil para um palmeirense assistir devido às circunstâncias em que se dera. Um Fluminense reagindo tardiamente no campeonato (um enfermo terminal lutando com unhas e dentes pela vida na primeira divisão). O Palmeiras um caso curioso de um time que poderia ter definido o campeonato ao seu favor ainda restando 10 rodadas para o termino da competição e se viu fracassar sucessivamente por um desinteresse, uma apatia nítida em diversas partidas.
A partida começa equilibrada. O Fluminense assume a iniciativa das jogadas, o Palmeiras, por incrível que pareça, não possui jogadores condutores de bola; o que se vê são chutões do limitado Bruno da defesa ao acaso do ataque; e pior, o ataque bem que pode ser chamado de ataque de nervos, uma vez que o tal Wagner Encoste definitivamente está jogando escorado no zagueiro, como se essa fosse a única maneira de enfrentar um marcador (resultado: de 10 bolas que o sujeito recebe, ele não ganha uma única).
O Fluminense, que também não prima por qualidade, insiste nas bolas paradas e no vigor de seus laterais (que ganham todas corridas que apostam com os “cansados” jogadores palmeirenses).
Até que Simon, aos 30 min., decide desequilibrar em favor do Fluminense ao anular um gol legítimo de Obina; que numa interpretação menos sensata teria sofrido falta dentro da área, portanto pênalti, antes de mandar a bola de cabeça para o gol.
Meu menino de 9 anos ao ver-me lamentar o erro de arbitragem e os comentaristas serem taxativos ao comentar o erro escandaloso me perguntou: “Pai, por que o juiz anulou o gol se foi legítimo?”
E por minha resposta eu merecia o prêmio Nobel da Paz, ou mesmo uma medalha por ética: “Não sei meu filho; deve ter visto algo que ninguém mais viu.” Mereço ou não mereço um prêmio?
Inicia o segundo tempo, e antes mesmo que os palmeirenses se conformassem com a lambança que fez o Simon, eis que nostra defesa deixa, justamente o jogador que vem fazendo a diferença nos últimos jogos para o tricolor das laranjeiras, livre para fazer um gol de cabeça sem sequer precisar saltar para o arremate de cabeça.
Aguardo a jogada ser mostrada na reprise de lance, a qual chamam de replay; como se não houvesse termos na língua portuguesa o suficiente para dar nome às palavras. Desligo a TV e venho escrever este texto para extravasar minha indignação com o árbitro que estragou a partida influenciando diretamente no resultado e no andamento do jogo.
Não que o Palmeiras sairia vitorioso com o gol legítimo assinalado ao seu favor. Poderia até ocorrer de ser goleado por um montão a 1, porém seria um resultado decorrente das ações e reações “dos jogadores” durante a partida, e não deste senhor que não sei por qual razão, prejudicou o Palmeiras todas as vezes que poderia ter dado cartão ao jogadores do Fluminense, que matavam as jogadas na nascente, no meio de campo, com faltas; o que não se observou quando o Wagner Encoste, fez falta no Diguinho Estabanado, por exemplo.
Meus amigos, esses caras são muito ruins de bola!
Fico pensando: “será que esse Fred (que deu de bico ao tentar uma trivela), esse Armero (que corre como um louco sem domínio nenhum sobre a bola) e tantos outros, têm noção do quanto são ruins de bola?”

Numa crise de ansiedade entro e sintonizo a TV no jogo, para ver os tais 4 minutos de acréscimo. E o que vejo? Diego Souza sofrer mais uma falta quando conduzia a bola em direção ao gol, e o jogador do Flu sequer recebeu cartão, na seqüência um morto de vontade do Palmeiras, desperdiça uma bola que um adversário não desperdiçaria; fosse este adversário um lanterna, um retardatário ou um dos inúmeros aspirantes a campeão. E com este último lance eis a tônica do espetáculo!
Parabéns Simon! Se tudo der certo, seu gol mal anulado segura o Flu na primeira e tira de vez a vontade do time verde amarelado de chegar ao título.
(foto: globoesporte.com)

sábado, 31 de outubro de 2009

Unimed United 4X4 GCVFC (Empate com sabor de derrota?)



O jogo fora forjado num clima de revanche. Os jogadores do Unimed United ainda estavam com a derrota, em La Bomboneira de Borracha, entalada na garganta.
Durante todo período que precedeu a revanche o U.U produziu diversos comentários a cerca dos fatores ocasionadores da derrota para o GCVFC. Diziam só ter perdido por estar na altitude, pela velocidade da bola, por desfalques, em fim, diversas foram às explicações.
Eis que finalmente chegou à hora do grande confronto; a decisão:
De um lado a equipe do Unimed United, com o reforço do habilidoso Carlinhos e convidados, do outro lado um desfalcado time do GCVFC, que não contou com seu goleiro titular o Dorf, nem com seu principal armador, Ambidestro.
No entanto “jogo é jogo e quem pode mais chora menos”, já dizia Nenê Prancha, um sábio da bola.
Eis o palco do espetáculo; quadra de salão do Marajoara, casa do Unimed United: No início das ações grande equilíbrio entre as equipes. Cada palmo de quadra era disputado com vigor abundante e motivação a olhos vistos.
O time do Unimed United fazia girar a bola, primava nas tabelas, e nas finalizações... Porém, havia um animal guardando a meta do GCVFC, o goleiro Jefh-Aranha, mentor das ações do imbatível, sim, combalido, porém imbatível GCVFC.
Ainda na primeira etapa o artilheiro dos olhos oblíquos, Shigou Nakata, mostrou a que veio e, abriu o placar da disputada partida. Logo após Camilo Baiano, sempre ele, igualou o placar.
Final da primeira etapa: Unimed United 1X1 GCVFC.







Eis que se inicia a segunda etapa: jogo equilibrado, eloqüência nervosa em ação.

Levou algum tempo para o U.U ganhar a dianteira no placar; numa rápida tabela pelo setor direito do ataque Carlinhos, Adauto, Carlinhos, e novamente a finalização de Camilo Baiano; 2X1 para a agremiação de verde e branco.

A partida retomou o equilíbrio que dava a tônica do espetáculo. Shigou Nakata, o artilheiro do sol poente, empatou a partida em um lance de rara precisão.

Jogo equilibrado, ânimos acirrados, numa pane da defesa do GCVFC Adauto e Maico, cada qual com um gol, levaram o time da casa a 4X2. O jogo parecia definido, até que com raça, o grande defensor Volverine, diminuiu e seguindo o mesmo ritmo, sob o comando de Jefh-Aranha, o time da raça empatou numa jogada do artilheiro Shigou Nakata, que ao pressionar Adauto viu o oponente mandar a bola para o próprio gol, de calcanhar; 4X4, e fim de papo.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Num adianta, num inventa que nóis arrebanta!



Esporte é saúde, e rio 2016 é olímpico!
Como estarão os preparativos para o grande evento do esporte mundial?
Indo de vento em popa?
Hum? Eim? O quê?

Unimed United X GCVFC

Unimed vencerá em seus domínios?
Este jogo fora dos 5.334m de altitude é barbada?
Fora de La Bomboneira de Borracha GCVFC não é ninguém?
Compareça e leve sua torcida.
A entrada será 1 kg de lagosta.
Mais uma sensacional promoção da sua, da nossa, da de todos os taxistas da Praça 10 de Março; Gazeta Sete Trombetas!!!
O jornal que não adianta, não inventa, nóis arrebenta.
(imagem da folhaonline)

domingo, 25 de outubro de 2009

Convocação para a partida de volta contra o Unimed United.


São convocados os atletas que participarão da partida de volta contra o Unimed United, a ser realizada no próximo sábado, às 10hs, na quadra de futebol de salão do Marajoara.
Após a vitória de estréia a equipe do GCVFC defende sua invencibilidade no campo do adversário.
O time que enfrentará o Unimed Unitede na próxima partida virá com algumas modificações, devido a mudanças ocorridas na equipe. As mudanças foram efetuadas pelo treinador Jefhbird, por indisponibilidade de alguns atletas e indisposição de outros não tão atletas.

Parece que mais uma vez o GCVFC será uma equipe de descamisados, dada a criticada administração do empreiteiro, digo, presidente Juvenal Boca do Inferno, que não levou adiante o projeto das camisetas mesmo tendo em mãos sugestões, orçamentos e o apoio de vários conselheiros.
“Mesmo diante das dificuldades pretendemos fazer o melhor possível”. Estas são as palavras do treinador Jefhbirde em entrevista à imprensa.

Lista dos atletas confirmados: Jefh-Aranha, S. Nakata, Volverine, Pudim Maravilha, Juvenal B. do I., Tiro Incerto Brother.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Treinamento do GCVFC e solidariedade ao Chapadinha



No último domingo, dia 18, houve treino da equipe do GCVFC na quadra de salão do Marajoara. O jogo fez parte de uma série preparatória para a partida de volta contra o Unimed United, a ser realizada no dia 31 deste mês. Em um jogo contra um combinado entre funcionários da Santa Casa de Ituverava e convidados, a equipe que disputou uma parida de 50 min. esteve bem desfalcada em relação a que disputou a primeira partida em La Bomboneira de Borracha.
O goleiro dos juniores do GCVFC, Gustavo, foi quem guardou a meta da agremiação descamisada em substituição ao Dorff e Mãos de Estopa - ambos indisponíveis por motivos pessoais - Volverine, Ulygol, Cáca, Pudim, completaram o quinteto que deixou a quadra no primeiro tempo vencendo por apenas 1X0, em um jogo difícil onde na maior parte do tempo prevaleceu o empate em 0X0. A equipe do GCVFC que no intervalo promoveu a substituição de Pudim por Álvares de Azevedo, chegou a ser pressionada no início da segunda etapa, porém, com muita garra e superação, terminou a disputa vencendo por 4X0.
Nas palavras do técnico Jefhcardoso o time esteve bem, e se superou para suprir as ausências, apresentando o já costumeiro espírito de luta.
Os jogadores ofereceram a vitória no treino ao time do Chapadinha do Maranhão, que fora acusado injustamente de facilitar a vitória do Viana em partida válida pela segunda divisão do campeonato maranhense; resultado que impediu o retorno do Moto Clube à primeira divisão do estado.
O Viana havia feito 9 de seus 11 gols nos primeiros minutos da partida. O que para um certamesense convicto é totalmente plausível. No final do treinamento os jogadores do GCVFC ergueram cartazes e faixas se solidarizando ao clube Chapadinha.

sábado, 17 de outubro de 2009

Time problemático; dia de treino coletivo em La Bomboneira de Borracha.





Após a vitória do GCVFC sobre o Unimed United (10.10.09) os peladeiros retornam aos treinamentos ‘normais’. Vários atletas foram vistos na balada em noite anterior ao treino. O técnico Jefhbird, tentando amenizar a situação, se esquivou das perguntas da GST sobre baladas dizendo: “o que meus atletas fazem fora dos jogos ou treinamentos não me diz respeito, contanto que rendam o esperado em campo, é problema do fígado deles”.
Nesta tarde quente de sábado compareceram em bom numero os atletas do time desacreditado, descamisado e problemático de disciplina.
Nilmar Alvares retornou após 50 dias afastado por uma lesão no tornozelo direito; pesando 80 kg e visivelmente fora de forma, teve uma discreta atuação.
Já o meia armador, Carlão Zizou, retornou em grande estilo participando de várias jogadas, sendo muito acionado e visado em entradas faltosas dos marcadores, e convertendo gols.
Outro que retornou e deixou sua marca foi o meia atacante Jefh, que converteu de cabeça um dos gols de sua equipe, levando sua esquadra à vitória.
Destaque também para o estreante Victor Lima, que a exemplo de vários jogadores repatriados vem de lesão (tornozelo) e acima do peso, tendo tido uma discreta participação no coletivo. (foto da capa da revista veja de set; ed. 2129)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Seção: Que Fim Levou O Robin?


Nome: Victor Shigueru Mine
Data de nascimento: 16.10.84
Naturalidade: Tókio
Posição: Atacante
Qualidade: Explosão
Altura: 1.75
Peso: 86kg
Onde Jogou: Kashiwa Reysol
Títulos: Campeão nacional de basebol amador
Convocações: Time dos casados
Características: Força e garra

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

LA BOMBONEIRA DE BORRACHA



Quem pensou que nossos dois anos de rachões não daria em nada, que seríamos facilmente derrotados quando a coisa fosse para valer, se enganou grandemente, extremamente.
Sábado quem foi até a quadra sintética do Marajoara assistiu a um espetáculo pouco comum. Ocorreu ali naquele local uma verdadeira batalha onde de longe o time dos descamisados se impôs e dominou as ações.
O time do Presidente Juvenal, sob a direção do treinador estreante Jefhbird, demonstrou disposição, disciplina tática e força raramente observada nos meios onde é praticado o futebol de mais alto nível. Onde a técnica faltaria não houve espaço para as ações do adversário, uma vez que a garra se sobrepôs a qualquer deficiência que poderia prejudicar o time da casa.
Era um ambiente totalmente favorável ao time de Jefhbird. Dorff fechou o gol e praticou defesas fantásticas, causando desânimo nos adversários que tentaram, tentaram, tentaram e muito pouco conseguiram.
A defesa era sólida, consistente, com Bi Destro, este conduzindo e armando as jogadas (01 gol), e Volverine, o zagueiro artilheiro (03) jogando com grande entrosamento, vigor e inteligência, e nas ocasiões em que Ulygol entrou para compor aquele setor a qualidade era mantida com muita competência.
Já no ataque o que vimos foi uma grande surpresa: Juvenal B. do I. (02 gols; sendo uma verdadeira pintura), Ronallldo e Caca (01 gol) formaram o trio de ataque com a movimentação do século, pois além de a todo instante incomodar a defesa adversária, contaram as saídas de bola dos visitantes com uma marcação pressão realizada a partir do campo do adversário.
E no banco o estreante e enérgico treinador Jefhbird foi o homem que armou e manteve esta equipe ligada e aguerrida, sabendo administrar os ânimos que ameaçavam fugir ao controle todo instante.
Para ilustrar bem qual era a disposição do time da casa, basta lembrar a jogada na qual Bi Destro saltou sobre a defesa adversária, para tentar um cabeceio, e levou consigo, para dentro do gol, dois jogadores adversários que o marcavam, derrubando a trave que teve que ser reposta para a continuação da partida. Eram 7 animais em quadra.
A modesta quadra sintética do Marajoara se transformou naquela tarde no caldeirão sufocante do time do GCVFC, tornando-se LA BOMBONEIRA DE BORRACHA.

sábado, 10 de outubro de 2009

A estréia com vitória do técnico Jefhbird



Durante a semana foram vários os princípios de incêndio aos quais, com inteligência, o jovem treinador, Jefhbird, teve que interromper.
Havia uma clara divisão do grupo, que, diga-se de passagem, sempre foi acostumado com a falta de ordem e desorganização.
E-mails dos atletas chegavam todos os dias a fim de subverter qualquer ordem que pudesse ser instaurada para o bem do grupo.
Houve atleta rebelde que evitou até onde pôde cometer o simples ato de confirmar uma presença com um insignificante e-mail, direcionado ao organizador do evento, Jefhcardoso.
De última hora ainda houve quem quisesse se recusar a atuar na posição que o treinador havia determinado, além de um atleta que teria chegado direto da balada, e outro que se quer avisou sua ausência. Teve também um caso curioso do atleta que não confirmou presença via e-mail, porém enviou e-mail de banbi no g-mail, e apareceu de última hora com ares de desavisado.
Com tudo isso para administrar o treinador ainda teve que lidar com o chilique de um, com a ressaca de outro e com o mais engraçado de todos; o sujeito visivelmente afetado pelo comando do treinador, se dizendo presidente (vê se pode), querendo subverter a ordem, as substituições e o esquema de tático. “Não é mole não!”.
Mesmo com tudo contra, com tudo para dar errado, o treinador Jefhbird teve espírito para indagar do atleta se ele queria de fato discutir a liderança da equipe ali, a beira do gramado.
A partir daí o que se viu foi o treinador reger seu time como um maestro de batuta em punho a reger um ato sinfônico dos mais tensos, um Pankiller de Judas Priest.
O treinador mexeu na equipe nos momentos certos, teve pulso para esquivar-se dos palpiteiros, armou a equipe de forma eficiente e ao final fora elogiado até pelos adversários que disseram: “Este time venceu por que tem comando, e teve mais organização”.
Mérito dos atletas por terem jogado com vibração e mérito do treinador que soube explorar o melhor de cada atleta.
O técnico do GCVFC, ao deixar o estádio, foi convidado para dirigir a Unimed United para o jogo da revanche, pois tem fortes ligações com a equipe, porém rechaçou o convite.

"O Homem De Um Drible Só & O Golaço Do Clássico"




Para os companheiros de rachão o drible da puxadinha de letra com a perna direita, a ajeitadinha do pé esquerdo, para a finalização com a mesma direita, é jogada manjada, batida, previsível, porém para os adversários, o lance proporcionado pelo homem de um drible só, fora um duro golpe nos ânimos. Por aquele golaço os atletas do Unimed United terão pesadelos por várias das próximas noites.
Ocorreu no primeiro tempo, justamente quando o time do U.U.I esboçava uma reação; Juvenal Boca do Inferno recebeu a bola de costas para o gol, sob a forte marcação do zagueiro Jonathan, virou rapidamente, encarou o marcador e o tirou para dançar no espaço de um lenço, em seguida emendou um tiranbaço por sobre a cabeça do goleiro, que não teve tempo sequer para ameaçar uma defesa.
Este foi sem dúvida alguma o “golaço do clássico”.
Parabéns Juvenal! Matou a pau.

GCVFC 7X4 Unimed United (Nasce um time guerreiro)


Bem amigos da Gazeta Sete Trombetas!!! Quem esperava ver um time tímido, inseguro, humilde, na estréia do GCVFC em jogos contra, acabou vendo surgir um time de raça, aplicação e determinação. Siro, Almir, André, Reginaldo, Markin, Déca e Ulisses (o time dos trajes coloridos), deram uma demonstração do potencial do futebol de força.
O adversário era o time da Unimed United de Ituverava (Camilo, Jonathan, Maico, Zé, Adauto, Diego, Camilo Baiano e Juninho (o time do belo uniforme verde e branco), time de jovens talentos e muita velocidade.
O inicio da partida foi muito equilibrado com chances desperdiçadas pelas duas equipes, porém aos poucos o time do GCVFC foi impondo uma forte marcação, impedindo a evolução das jogadas ofensivas do adversário e arriscando em chutes de meia distância. Houve um momento tenso quando o goleiro Dorff se estranhou com o atacante Ronaldo; bateram boca, e o atacante acabou por desestabilizar-se na seqüência, perdendo a concentração no jogo.
Levou 8 minutos para que o time da UUI sofresse o primeiro gol em um chute de longa distância do zagueiro Volverine.

O GCVFC continuou forte na marcação e arriscando de meia distância, até que o lateral Bi destro acertou um chute cruzado convertendo o segundo gol do time mandante. Daí para frente foi um domínio completo do time da casa, até que aos 25 min. Encerrou-se o primeiro tempo, com um placar de 3X1 para o GCVFC com um belo gol de Juvenal Boca do Inferno para os mandantes e um gol de Camilo Baiano para os visitantes.
O segundo tempo teve início com maior presença de ataque dos visitantes, que chegaram a encostar no marcador, que permaneceu até mais da metade do segundo tempo com a diferença de apenas um gol em favor do GCVFC (4X3). O jogo se tornou nervoso, com jogadas mais vigorosas, entradas mais acintosas de ambas as partes, até que em duas jogadas felizes, uma do zagueiro artilheiro Volverine, e outra do atacante Caca (que não estava bem no jogo, perdendo várias oportunidades de gol) o time mandante consolidou sua vantagem.

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Destaque para a atuação do goleiro Dorff, que em um jogo onde prevaleceu o equilíbrio, com ambas as equipes criando oportunidades, foram decisivas as diversas defesas difíceis praticadas pelo bom goleiro.

Após a conversão dos gols o time da casa retomou as rédeas do espetáculo e administrou a partida até o placar final de 7X4 para o GCVFC aos 24:47 min., quando soou a sirene de La Bomboneira De Borracha
(A foto do CGVFC está em duas versões; a com o Déca e a com o Markin. É que os caras não combinam muito, sabe)













segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Elenco "confirmado" para a partida do GCVFC X Unimed United


Siro, Almir, André,Matheus, Markin, Angelão, Deca, Reginaldo e o técnico internacional, Jefhbird, que após anunciar para a imprensa o seu plantel deu a seguinte declaração: _Nem que eu fosse mágico, um David Copperfield, faria um time destes jogar; a diretoria precisa contratar, ungente! Por favor! Francamente...
(Na foto, Bia e Branca feres, atletas do nado sincronizado: Globoesporte.com)

Miremos o bom exemplo do magnífico Íbis


O evento "Porto cai na Rede" entra para a história: a primeira goleada registrada pelo Íbis, pelo placar de 8 a 0, contra o time formado por blogueiros. Por essa, nem Mauro Xampu esperava! Aliás, o emblemático jogador do Íbis entrou no segundo tempo e marcou um dos oito gols registrados pelo Pássaro Preto. Os outros sete foram de Tércio (dois), Bruno, Haroldson, Sérgio, Felipe e Iago. Feliz da vida com o feito, Xampu comemorou

- Há dez anos eu não fazia um gol! Hoje eu fiz um gol, um gol de verdade - festejou. O jogo aconteceu em dois tempos de 20 minutos. Além de não respeitar o tempo regulamentar, a partida teve outras "desobediências": mais de onze jogadores estavam em campo defendendo a equipe dos blogueiros, que tinha direito de sentar em campo. Além disso, alguns deles preferiram jogar descalços.


Time formado por blogueiros toma goleada vexatória do Íbis durante evento "Porto cai na Rede"
O time juvenil do Íbis jogou como manda o figurino, com uniforme completo, meião, chuteiras e onze em campo, mas o clima de 'pelada' manteve a integridade física dos blogueiros, que chegaram ao fim da partida sem maiores contusões. Uma figura que se destacou em campo foi a galinha, mascote da cidade de Ipojuca - em referência à praia mais famosa da cidade. De biquíni, a galinha participou de vários lances do jogo, caiu em campo, mas soube sacudir a poeira e dar a volta por cima, fazendo a alegria da torcida que compareceu ao campo de Nossa Senhora do Ó - essencialmente, esposas e namoradas dos blogueiros. O divertido jogo marcou, em clima de festa, o encerramento do Porto cai na Rede. Os blogueiros agoram vão para os hotéis para se despedir da cidade e chegam ao Recife à tarde, para embarcar de volta às suas casas. (fonte; globoesporte.com)

domingo, 4 de outubro de 2009

Seção: Que Fim Levou O Robin?


Nome: Rafael Alexandre Rodrigues Campagnoli
Data de nascimento: 23.09.83 (26 anos)
Naturalidade: Ituverava SP
Posição: Volante de contenção
Qualidade: Espirito de equipe, lealdade.
Onde jogou: Time infantil e juvenil AABB Ituverava, sob o comando do técnico He-Man
Altura: 1.75
Peso: 77 kg
Títulos: Do banco central.
Características: Chute para longa distância e marcação.
Convocações: Ibis Futebol Clube; Primeira etapa de seleção de juniores, sendo reprovado na continuidade da peneira.

sábado, 3 de outubro de 2009

Olimpíadas Rio 2016/ GCVFC X Unimed United


Faltam apenas 6 anos para as olimpíadas do Rio de Janeiro.
Esporte é saúde.
O Rio de Janeiro é lindo.
Bala perdida?!
Nem tudo está perdido.
É nóis na fita.

GCVFC X Unimed United

Quem sairá vitorioso no confronto do ano?
Façam suas apostas.
Dia 10 de outubro, na quadra sintética do Maracanajoara, ás 14hs.
A entrada será 1 kg de caviar.
Compareça, leve sua torcida e prestigie.
Mais uma promoção com o apoio da Gazeta Sete Trombetas. (foto folha online)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sábado de Certame: Mais um dia triste. Ai da bola!


O atacante Dinamite não compareceu ao jogo. Se tivesse comparecido teria feito vários gols, mas coube a Juvenal Boca do Inferno a incumbência da artilharia.
Ronaldô, Dorff não foiê!!! Sendo assim, dizem, ninguém estava descompensado de fato.
Fenômeno mais uma vez acabou com o jogo, de seu time, fez pior, chegou atrasado e quis janelinha para ir dando tchauzinho e apreciando a paisagem.
Ulygol jogou por 3?
Wolverine corre até hoje?
Que fim levou o Robin?
Há vida em outros planetas?

domingo, 20 de setembro de 2009

"O homem de um drible só"


Era uma tarde sombria de sábado, onde o céu carregado exibia uma imensa carranca cinza, e bradava em respeitáveis trovões o tom de humor do tempo.
Na rua não asfaltada, do conjunto habitacional “A Paz Mora No Bairro Vizinho”, os moleques bicavam a bola com seus dedões descalços. Eis que um garotinho tristonho, franzino, e de boca suja, sentou-se afastado dos demais e ficou ali, solitário, vez ou outra se erguendo e bicando sua bola de capotão contra um moro qualquer.
O garotinho não havia notado que todos outros garotos correram para dentro de suas casas devido à ameaça de temporal, tampouco viu que do outro lado da rua era observado por um estranho que trazia um saco nas costas, usava barbas que ocultavam os traços da face e trajava trapos duros de sujeira.
O pequeno garoto apanhou a bola e com os olhos arregalados ficou paralisado de pavor, ao ver o estranho homem do saco dirigir-se em sua direção com um sorriso de dentes podres.
_Olá garotinho! Qual seu nome? Disse o estranho, porém o garotinho permanecia mudo, imóvel.
O estranho largou o saco no chão e, estendendo as mãos, disse: _Passa a gorduchinha garoto.
O garoto simplesmente deixou a bola cair de suas mãos e esta fora diretamente aos pés do andarilho; este tinha intimidade com o brinquedo, e o fez subir de um pé e amparou com o outro, em seguida fez uma seqüência das mais difíceis de embaixadas, e por fim deu um forte chute na bola que subiu absurdamente, tardando uns bons segundos a retornar na nuca do sujeito, que acendendo um cigarro e com a bola colada em seu cangote disse ao garoto:
_Garoto, faz tempo que eu estava lhe observando, e gostei de você pivete; você tem garra, é cabeçudo, mas tem garra; vou lhe ensinar um truque que aprendi com o alquimista que deu este toque num tal de Edson Arantes. Dominando este truque os estádios do mundo iram reverenciá-lo, garoto.
O homem tornou á bola, encarou o garoto e disse: _Venha, roube-a se for capaz. E então, com uma puxadinha na bola com o pé direito fez a bola passar por trás da perna esquerda driblando o garoto e tomando sua frente. Repetiu o truque por diversas vezes, e na última disse: _Com esse truque, garoto, vai conquistar a fama, o mundo; o mundo!
Em seguida o forasteiro se afastou deixando o garotinho perplexo com a bola entre as mãos, imóvel. Sua mãe, que já vinha ao portão, perguntou: _O que fazia com aquele estranho Juvenalzinho Boquinha do Inferninho?
_Nada mamãe.
Durante toda sua vida Juvenal Boca do Inferno repetiu exaustivamente aquele drible, se tornou o homem de um drible só, porém a profecia do homem do saco ainda não se cumpriu. Será que o homem do saco errou? Será que Juvenal Boca do Inferno ainda brilhará como jogador de carreira internacional? Sei não, meu rapaz. Sei não.

Certamesense: "O Futuro Já Começou!"


A História do Íbis Sport Club



O Íbis foi fundado em 15 de novembro de 1938, pela Tecelagem de Seda e Algodão de Pernambuco. A princípio apenas funcionários da empresa jogavam e mesmo assim eram partidas amistosas. Com a morte do proprietário da empresa, João Pessoa de Queiroz, os herdeiros da tecelagem não tiveram interesse em manter o time. Foi então que apareceu a lendária figura de Onildo Ramos, na época gerente da empresa. Foi o próprio Onildo que idealizou o Pássaro Preto como símbolo. O dirigente era admirador das histórias do Egito antigo e escolheu a ave por ser considerada sagrada.
Nos anos 40, graças a nove derrotas consecutivas e depois uma seqüência de 23 jogos sem vitórias, conquistou fama nacional. A fama de o pior time de mundo veio com uma brincadeira de uma torcida adversária, mas pegou. Mais tarde inspiraria o Casseta & Planeta a criar o Tabajara Futebol Clube. O Íbis ficou 3 anos e 11 meses sem ganhar nenhuma partida, o que para um certamesense verdadeiro é mera questão de tempo.No ano de 1999 o Íbis sagrou-se vice-campeão estadual da segunda divisão, com o seguinte time-base: Júnior, Sandro, Wilton, Fio, Cristiano, Morsinho, Carlinhos, Oziel, Valteci, Carioca e Esdras. Treinador: Marcos Costa. (fonte Wikipédia)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A farra dos e-mails


O blog gazetasetetrombetas tem compromisso apenas com a verdade.
Não pretendo invadir a privacidade alheia, nem parecer bisbilhoteiro dos modos de outrem; porém, tenho dificuldades em silenciar-me diante de fatos que me chamem grandemente a atenção.
O conselheiro Tiro Incerto, quanto atleta, possui grandes qualidades que suplantam qualquer modo equivoco de golpear a bola com os pés. É um atleta que joga pelo grupo, aguerrido, e sempre mantém o bom animo, mesmo quando a situação em campo é adversa. Enfim, é leal, sempre um bom companheiro de equipe esse conselheiro em questão. Ao ter sua ficha publicada em nosso humilde blog certamente se orgulhará de sua figura na seção “Que Fim Levou O Robin?”.
Agora veja a que ponto chega um homem com sua paixão platônica pela bola de chutar. Este Juvenal pensa, crê piamente, que é um jogador inflamável em campo. Este homem fez o sonho de Icaro, o de voar com as asas de penas, fios e cera, parecer plausível, de sucesso verossímil, uma ambição banal, se comparado com a imagem que ele construiu de sua pessoa no gramado do GCV.
Sonhar não é preciso? Navegar na maionese é preciso; parafraseando o Fernando Pessoa.
Segue um conselho de Dédalo ao filho Ícaro: “Ícaro, meu filho, aconselho-te que voes a uma altura moderada, pois se voares muito baixo, a umidade poderá emperrar as tuas asas e, se voares muito alto, o calor poderá derrete-las”. É isso, amigo. Pense nestas palavras; você e os que alçaram vôo ao vê-lo pairar nas asas da imaginação.
O conselheiro ex-4 pulmões, agora Wolverine do GCV, observou bem a veia de humor de nosso presidente; é mesmo um fanfarrão esse Boca do Inferno! Quanto à ficha de Wolverine GCV, esta será publicada, exceto o que cita nomes; trocaremos por apelidos, e quanto ao seu ídolo no GCV, achei ousado e original admitir que o futebol de um colega lhe causa admiração. Pensarei em qual atleta me parece mais admirável como certamesense.Quanto ao nosso Ronalldo, também terá sua ficha publicada; lembrando que será preservada sua identidade real, figurando o seu personagem do GCV.

Seção: Que Fim Levou O Robin?



Nome: Danilo Teodoro
Data de nascimento: 17.09.83 (26 anos)
Naturalidade: Aparecida do Salto - SP
Posição: meia atacante
Qualidade:chute e explosão
Altura: 1.65m
Peso: 67k
Onde jogou: sei não.
Títulos: também não sei.
Características: jogador de força, chuta forte e apresenta velocidade em curta distância.
Convocações: houve é?


domingo, 13 de setembro de 2009

Mãos de Estopa X Marcão (Quem é melhor?)


Quem “guenta” o Marcão no gol do Palmeiras, se alegra com o Mãos de Estopa na meta do GCV.
Não por acaso o Marcos, frangoleiro do Palmeiras, é querido por todas torcidas; uma unanimidade em se tratando de carisma. Acha que após a belíssima partida que o veterano realizou nesta tarde, onde o seu time lutava para manter, e quem sabe ampliar, a liderança do campeonato, os torcedores do Vitória não o adoram? E os torcedores de São Paulo e Internacional? Se a falha sempre ocorre nos momentos decisivos, hão de convir que, a chance de agradar várias torcidas de uma só vez é muito maior.
Sou um dos pouquíssimos palmeirenses que tem a coragem de bancar a opinião de que a vaga no gol do Palestra já esta para lá da hora de ter um herdeiro; de preferência um sujeito regular e de carreira promissora, como era o caso do Diego Cavalieri, mais um dos injustiçados do clube paulistano.
E aproveitando o ensejo eu afirmo o seguinte: “Mãos de Estopa é melhor que o Marcão!”. E pronto:

Mãos de Estopa é amador, portanto descomprometido com o ofício X Marcão vive disso, e bem.
Mãos de Estopa sustenta apenas a torcida dos quatro atletas que atuam diante de sua meta X Marcão joga com as emoções de milhares de torcedores.
Mãos de Estopa é jovem, pode aprender X Marcão é burro velho, e sabão na cabeça destes não faz espuma.
Mãos de Estopa é duramente criticado após uma falha X Marcão é ridiculamente poupado por suas atuações desastrosas.
Marcão já pertenceu a seleção brasileira ganhando uma copa X Mãos de Estopa sabe lá onde foi arrumado pelo Dorff.
Para o glorioso, e carismático Marcão, vai o prêmio Melquíades, o galinho garnisé das minhas crianças, representando um frango.
Obs. Fique claro que não tenho nada contra a pessoa do Marcão, apenas acredito que há limites físicos para que ele continue atuando, e é preciso dar oportunidade a novos talentos, como ele teve a dele no devido tempo.

sábado, 12 de setembro de 2009

Grande Certame Veredas de 12.09.09


Bem amigos da Gazeta Sete Trombetas! Como todos sabem sábado a tarde é dia de Grande Certame Veredas. E estivemos lá, com a garra, a raça, vontade e a ruindade costumeira que não se aparta de nossas vidas futebolísticas.
Um Grande Certame para lá de triste: mãos de estopa segue errante, frangoleiro como sempre, e agora com vários do grupo impacientes. E “O Fenômeno” manteve a regularidade, desequilibrando a favor dos adversários. Os demais trombaram, mataram de canela e deram de bico a torto e a direito; em terra de cego seriam um bando numa imensa briga de facas, na boiada um estouro, e na São Silvéstre os retardatários retardados.
Nas arquibancadas tivemos a ilustre presença do presidente Juvenal Boca do Inferno; muitos jogadores se esforçaram em campo na tentativa de impressionar o mandatário desbocado, se impressionaram apenas o mandatário pode declarar.
Foi sofrível, foi um custo completar três times.
Quatropulmões, sempre simpático, político, desta vez fora odiado; era o único a exigir um goleiro fixo em seu time, atitude reprovável, e isso lhe valeu o livramento do Mãos de Estopa, o que para muitos era uma verdadeira covardia para com os adversários. “Mãos de Estopa fica, mas que todos paguem o preço de admiti-lo no grupo”. Diziam os revoltosos.
Em alguns momentos os companheiros de equipe do frangoleiro ficavam indecisos entre o riso e as lágrimas: “É um absurdo, esse menino tem POBREMA!”. Diziam.
Houve dois belos gols. Um foi no início, marcado pelo atacante Pudim Maravilha, num esplendido arremate no ângulo do frangoleiro.
O outro artilheiro acabou por abarcar o prêmio de gol do GCV, marcado pelo atacante das pernas de pau, Gigante Dinamite. O atacante emendou na esquerda um cruzamento num belo voleio, num momento de grande felicidade. Uma pintura. Parabéns Dinamite, o prêmio Golaço do Certame é seu.
Não houve choradeira, e quanto ao arremate a gol mais equivocado, o Tiro Incerto segue insuperável.
O prêmio Chuteirinha de Cristal mais uma vez não sai para ninguém, não houve este ou aquele que tivesse uma atuação acima do padrão certamesense.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Seção: Que fim levou o Robin?


Nome: Siro Alexandre Costa Martinez
Data de nascimento: 09.09.86
(23 Anos)
Naturalidade: Capivari da Mata SP
Posição: zagueiro
Qualidade: marcação
Altura: 1.79m
Peso: 74k
Onde Jogou: em casa mesmo, na calçada e no quintal
Títulos: campeão de truco
Convocações: só na hora do almoço por sua mãe.
Características: vigor na marcação,
chute forte de longa distância.


domingo, 6 de setembro de 2009

Mãos de Estopa; A História Sendo Feita


Ituverava, 06.09.09



Antes do início da peleja, Mãos de Estopa, dava fortes sinais de apreensão. Calado, introspectivo, talvez ainda ruminasse as duras críticas que recebera em suas primeiras atuações.
Eis que a batalha em quadra tem seu início. Mãos de Estopa está aposto, com seu kit completo de goleiro, com sua postura à frente da meta.
Apesar de sua evidente concentração, de seu olhar atento, a pressão emanada da acanhada arquibancada, composta pela turma do amendoim doce, é forte demais para o jovem frangoleiro.
A turma do amendoim doce não perdoa quem falhe, falhe, falhe... Com quem falhe eles são complacentes, com quem falhe e falhe também, mas com quem falhe, falhe, falhe...eles são implacáveis.
Um disparo de longa distância; um frio no abdome; um rebote maldito e, Buterfly não perdoa, é gol. Outro disparo de longa distância, a pelota vem quente, fervendo. Triste desfecho! Mãos de Estopa sente a gordinha vazar por seu “suváco” para o fundo das redes. Seus companheiros nada dizem, as arquibancadas o fuzilam com olhares de perplexidade, o jovem deixa o gramado de plástico cabisbaixo.
Mãos de Estopa fica com as penas do frango entaladas na garganta. Ele retorna para outras apresentações decidido a iniciar uma grande reação. O jovem é certamesense e não desiste fácil. Porém o que se dá é que sua área é pior freqüentada que a casa de mãe Joana. É território sem dono, é terra de ninguém. Todo mundo faz gol de cabeça, até quem nunca havia feito, todo mundo faz gol de lateral, todo mundo faz gol de escanteio.
Juvenal Boca do Inferno não se manifesta, mas todos sabem que ele quer a cabeça do frangoleiro.
Dorff sai em sua defesa. Mas até quando? Até quando será suportada a pressão vinda da arquibancada?
A sorte do frangoleiro é a falta de intimidade que possui para com ele os certamesenses de longa data. Estes se vêem inibidos em xingá-lo. Xingam o Dorff, que fora quem o indicara.
Os conselheiros experientes olham e dizem: “Este garoto é um certamesense nato, tem bola para jogar no GCVFC mais tempo que o Marcão no Palmeiras ou o Rogério no São Paulo!”

sábado, 5 de setembro de 2009

Grande Certame Veredas do 05.09.09


Que mal fez o pai do certamesense para ver aquele rebento, que um dia fora à alegria da casa, a boa nova em sua chegada, usurpar de tal modo sua genética?
Quem responde a tal enigma?
Hoje, mais uma vez, foi dia de GCV FC. Houve de tudo um pouco, um verdadeiro experimento científico, e se tomarmos por base a quinta divisão de futebol de um país onde este esporte ocupe a sétima posição na preferência popular, teremos nada menos que um estudo duplo cego randomizado; se é que você me entende.
Houve um grande momento, um gol de fino refino, um chute do meio da quadra, batendo de colocada, o certamesense Quatro Pulmões Era Uma Vez fez um golaço para certamesense nenhum tirar o título de golaço do certame, do velhaco.
O chuteirinha de cristal foi o constante combatente Ullygol Guerreiro, por sua determinação, por seu empenho e por sua semelhança com o estilo Dunga, que esta em alta. Ele empatou com o grande Drogbinha, que, por um lance de grande qualidade, destoando do padrão certamesense de falta de qualidade, onde o craque, num drible elástico, tirou de uma só vez dois marcadores da jogada e, de quebra, fez um belo passe de calcanhar, cujo o Ullygol Guerreiro desperdiçou na seqüência.
O frangoleiro mais uma vez demonstrou fortes sinais de estar sofrendo com a pressão que vem da turma do amendoim doce, que compareceu em grande numero neste sábado.
Em várias ocasiões o jovem aspirante a frangoleiro certamesense falhou, complicou seu time, e abandonou o campo de jogo cabisbaixo.
“Avante Mãos de Estopa, o grupo esta contigo, amigo!”
E novamente ninguém arrematou um tiro tão equivocado que roubasse o troféu São Benedito de nosso grande poeta Tiro Incerto.
Mais uma vez o Pudim fora humilhado. Juvenal Boca Do Inferno esculachou com o pobre e disse com todas as letras: _Pudim, você é completamente desastrado.
Veja quão triste é ser certamesense quando seu valor não é reconhecido.
Bem amigos da Gazeta Sete Trombetas; pobre pai do certamesense, e que mal fez o homem; responderei parafraseando o poeta Tiro Incerto:Sei não, meu rapaz.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Frangoleiro fica?


Tudo começou quando o Dorff disse que traria um amigo, que é goleiro, para passar a integrar o grupo do GCV FC.
O garoto chegou. Trouxe um kit goleiro de marca e tudo. Tomou frango após frango e, antes que terminasse a partida, já havia jogador de linha mandando ele ir para o banco a fim de assumir a meta no lugar do pobre. _ Verdade ou mentira, Bidéstro?
Na saída de quadra, na sala de imprensa, o cara sentou-se num local discreto, meio afastado, e pode ouvir seu nome ser duramente criticado pelos certamesenses de longa data.
O garoto teve humildade, admitiu atravessar uma fase difícil desde que nasceu, mas comprometeu-se em melhorar, com uma seqüência de jogos e treinamento intensivo no quintal da casa do Dorff, que, diga-se, está dando a maior força ao novato.
Veio a segunda apresentação de nosso aspirante a goleiro certamesense, vaga vaga, diga-se;
o garoto foi mal novamente.
A turma do amendoim doce não o perdoou. Resultado: na semana seguinte, aturdido pela forte pressão, o garoto não compareceu. Porém, mais tarde, publicou nota através de Dorrf, que o motivo de sua ausência sem aviso prévio fora, na realidade, problemas com a mãe por causa de mistura.
Você, que é certamesence, ou internauta errante, acha que o garoto deve ser cortado do grupo, ou merece umas dúzias de chances?
Vote; o seu voto é muito importante; com ele pode estar mudando a vida de diversas pessoas.
(Obs. Note que a imagem do rosto do Michael Jackson aparece na foto, atrás da cabeça do goleito. Isso foi incrível!)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Parabéns Gambá!

Seja bem-vindo, Corinthians!!! O torcedor de futebol é antes de tudo, um fingidor de emoções, uma vez que “finge odiar o maior rival”, que na verdade lhe serva para as mais exaltadas emoções. Veja o exemplo da maior rivalidade paulistana, que brigam feito dois irmãos; também pudera, são filhos da mesma mãe, a capital; são como Caim e Abel, numa eterna alternância de papéis; hora um assume um Caim vigoroso e noutra hora o mesmo é sujeito à queda de um frágil Abel, e vice-versa, num constante ciclo de morte e ressurreição. Quando o assunto é futebol são duas as razões de emoção, que são: torcer pelo sucesso de seu time e pelo fracasso dos outros, porém, anote aí, entre todos os outros, você elege o seu preferido ao fracasso, e é justamente aí que mora o adultério de sua relação futebolística. Nesse momento o palmeirense por exemplo, veste qualquer camisa pelo gosto do fracasso corintiano. Um homem ao amar uma mulher, pó ventura ele passa a odiar todas demais? Se usar de sinceridade há de admitir que todas as outras ainda gozam de sua simpatia, e até de certa admiração, e é essa a natureza, o destino, nascer homem e assim o ser. Agora imagine você eleger entre todas as outras, uma para concentrar todo seu ódio, não seria meio suspeito você procurar essa “tão detestável”, sempre que houver uma oportunidade, só para dar uma “secadinha”, às vezes de 90 minutos, isso quando não há acréscimos, e quanto as suas emoções exaltadas a cada lance da “odiada”!? Cá entre nós, isso não deixaria, assim, um clima meio estranho entre você e sua companheira? Pois bem, torcedor de futebol, palmeirense como eu, vamos assumir logo nossa paixão corintiana, verdade que, desde o dia em que selamos laços com o matrimônio da bola, carregamos duas paixões: uma licita, perfeitamente aceitável nos padrões sociais e outra ilícita, cheia de concupiscências.
Se você, palmeirense como eu, ainda reluta em aceitar estas verdades, já não mais farei segredo, é isso: que bom que você, gambá, retornou da segundona! Sofremos muito com a dor da saudade de triunfar sobre você muitas vezes! E não se ausente por mais tempo, pois sem você a casa fica vazia.
Parabéns por seus 99 anos, sendo destes, 94 de boa freguesia.
Quanto ao nosso irmão caçula, São Paulo, ele é esforçado, tem alcançado grandes feitos, mas no máximo nos desperta uma “invejazinha”, sentimento pouco carregado para os apaixonados da bola; na família de Adão, no máximo chega a ser o Sete, mas apesar de seus grandes feitos, quem é Sete para roubar a cena na história de Caim e Abel?

Seção: Que fim levou o Robin?


Nome: Vinícius José Arantes Correa
Data de nascimento: 02.11.88
(21 Anos)
Naturalidade: São Benedito da Cachoeirinha SP
Posição: centroavante
Qualidade: oportunismo
Altura: 1.77m
Peso:78k
Onde Jogou: na rua de sua casa e na quadra da escola, durante a educação física.
Títulos: Campeão de pif-paf
Convocações: diversas; para o recreio, para a diretoria, para sair de sala.
Características: participativo, persistente e chuta forte de média distância.

sábado, 29 de agosto de 2009


Querem saber se houve Grande Certame Veredas neste sábado?
Sim houve, porém sem graça. Não houve um gol que levantasse a turma do amendoim doce, não houve um estouradinho que desse pití, não houve um sujeito que arrematasse ao gol mais distante que a casa do encanador.
Foi um grande certame sem grande efeito, sem grandes atuações, sem bizonhísses extremas. Em verdade fez rir apenas O Fenômeno, que parecia mais preocupado em apitar que jogar, encenando uma espécie de fiscal em quadra, apitando a tudo para a irritação de todos. Contudo, fora isso, nada ocorreu que valha a pena o registro; quem concorre para os prêmios GST continua nas mesmas colocações, o craque da chuteirinha de cristal é o Dinamite, o cara que isolou a bola e merece o troféu São Benedito da Cachoeirinha é o Tiro Incerto, o mamadeirão dois litrão ainda esta nas mãos do Dorff, e o gol mais bonito ainda pertence ao Drogbinha.
A luta continua, companheiros. Enquanto houver um cara ruim de bola pra caramba a judiar da pobrezinha o certamesense não sentirá solidão neste planeta, pois ser certamesense é não desistir nunca.Abraço galera!

Quem é o certamesense?


Ituverava, 29 de agosto de 2009


Quem é o certamesense de hoje? Deixe que eu responda: o certamesense de hoje é o cara que ficou no banco durante toda infância.
É o sujeito que o pai, assim que o viu dar os primeiros passos, ofereceu-lhe uma bola e ao ver como o menino judiava da coitadinha disse: “esse menino precisa estudar...muito!”
O certamesense é aquele sujeito que chamavam de “esquenta banco”. É o garoto que ficava ouvindo as piadas sem graça do professor de educação física enquanto os outros corriam atrás da bola.
O certamesense é aquele garoto que dizia não gostar de futebol a fim de rechaçar a pressão dos demais para que ele rendesse algo em quadra ou campo: “prefiro xadrez”; ele dizia sem saber distinguir o peão do rei.
O legítimo certamesense é aquele que vivia com a ponta do dedão em carne viva, pois era rotina arranca-la no asfalto ao tentar dar a bicuda do século, descalço ou de chinelo.
O certamesense de 74, como eu, é aquele sujeito que enquanto os colegas apareciam com uma Topper novinha em folha, ele chegava com seu Kichutão para ficar de canto na pelada.
Existe o cara que dá a caneta, o certamesense é o sujeito que existe para que o cara dê a caneta.Ser certamesense no Brasil é padecer no paraíso da bola, mas é também ser um pouco Ronaldo, é não desistir nunca, mesmo que riam de você.

domingo, 23 de agosto de 2009

Obina é craque ou cabeça de bagre?


Obina é craque ou cabeça de bagre? Quem está certo: Campa Tiro Incerto, que diz ser Obina sinônimo de bravo ou C. Álvares de Azevedo, que diz ser Obina craque?

Pudim Maravilha; agressor ou agredido?


A Polêmica Do Último GCV (22.08.09)


Este veículo de informação tem por razão de existir a notícia, a informação e a legitimidade dos fatos.
Seria impossível não falar dos fatos lamentáveis que ocorreram neste último certame. Não podemos fazer vista grossa aos erros de um certamesense, apenas pelo fato de se tratar de um mandatário.
Todos sabem que Pudim Maravilha é um sujeito estabanado, que se excede proporcionalmente pela vontade e falta de refinamento, por assim dizer; mas é de conhecimento geral que é ele também um garoto humilde, um jovem que não tem boca para revides, que não toma para si afronta alguma, o que se define perfeitamente por: um estabanado humilde ou vice-versa.
Todos presentes viram que ele marcava forte o mandatário em questão, viram também que o mandatário não alterava sua postura, e viram quando o mandatário desferiu um coice. Isso, certamente, ao sentir que a marcação estava ficando dura demais. O mandatário teve em seu favor que a situação era mesmo absurda: mas o que dizer das diversas entradas maldosas que cometeu, em seguida, contra o humilde Pudim Maravilha?
Na saída definitiva para os vestiários já se comentava que o mandatário estava errado em suas ações, este no momento da coletiva de imprensa, que é realizada após cada certame, ali mesmo na saída do estádio, pediu desculpas ao Pudim Maravilha. Tudo bem?
Não. Tudo bem coisa nenhuma. Não vamos fazer vistas grossas aos absurdos que são cometidos diante nossos olhos. Se surge uma diferença dentro de campo, isso não justifica as agressões sucessivas por parte de ninguém, seja mandatário ou sócio comum, mensalista.Mandatário, estamos de olho em você, amigo.